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Como escolher um influenciador digital?



No mundo digital, os influenciadores digitais podem ser um excelente canal de comunicação, de
marketing e comercial para as marcas e negócios digitais e tradicionais. No entanto, podem
também ser um pesadelo e um verdadeiro fiasco para a marca.
Este artigo tem como objetivo explicar a estratégia de “digital Influencer” e que de forma os nano
influenciadores podem dar mais retorno do que os grande influenciadores digitais.

  1. O que é um influenciador digital?
  2. O perigo dos influenciadores digitais
  3. Como escolher um bom influenciador digital?
  4. O que são nano-influenciadores
  5. Afinal que tipo de influenciadores existem?

O que é um influenciador digital?

Um influenciador digital é um individuo que, por via dos canais digitais, utiliza a sua imagem e
capacidade de opinião para influenciar um determinado grupo de pessoas. Este tipo de
influenciador pode ser um ator, um músico, um desportista, um blogger, um modelo ou um
especialista na área. Existe também alguns influenciadores digitais que não tendo nenhuma
função ou especialidade, tem uma grande capacidade de influenciar seguidores, usando esses
dados a seu favor e das marcas. Quem segue este tipo de influenciador, por norma, vê como
“opinion maker” e valoriza as suas opiniões, criticas e sugestões.
Este mercado explodiu e tem registado um grande crescimento, na qual as marcas não ficaram
indiferentes a esta situação.
As grandes marcas apostaram nos influenciadores digitais como uma forma de atingir os seus
públicos, percepcionado que estes influenciadores digitais apresentem segmentos específicos e
lead quantitativas e qualitativas. Com o crescimento da área e da técnica, surgiram novos e maus
influenciadores, prejudicando a imagem de alguns influenciadores e de respetivos negócios.

O perigo dos influenciadores digitais

Devido ao seu boom digital, muitos utilizadores da web procuram ser influenciadores digitais.
Movidos pela a fama, dinheiro fácil e perpetiva de ter um trabalho fácil, muitas vezes adoptam
caminhos errados, prejudicando o seu trabalho e as suas parcerias.
Atualmente, é possível encontrar influenciadores digitais que promovem os mais diversos
produtos e serviços, desnivelando o seu segmento e provocando dúvidas às suas parcerias.
Outros começam a entrar em modo “piloto automático”, em que se percebe que tudo o que dizem
é promovido e pago pela a marca (como no caso dos unboxings”). Por fim, alguns influenciadores
digitais, que transitaram de Youtubers e Bloggers, começam a perder a sua identidade que os
diferenciava e começam a apostar em conteúdos pagos.
Do outro lado, existem marcas que procuram o máximo de influenciadores digitais, acreditando
que quando mais awareness e parcerias, mais vendas vai gerar. Outras marcas começam a ser
vitimas de “spam”, na qual as pessoas se auto candidatam para se tornarem influenciadoras da
marca.
Por este motivo, é importante perceber até que ponto os influenciadores podem ajudar o
marketing e o negócio e no caso de serem importantes, escolher bem as parcerias e os canais
usados.

Como escolher um bom influenciador digital?

Antes de se escolher os influenciadores digitais, o gestor de marketing ou o responsável do
negócio dever estudar e perceber se o seu público é online e se usa os canais digitais. Dessa
forma, é mais fácil de idealizar a estratégia e o seu controlo. Caso tenha como objetivo procurar
mercados e públicos, awareness à marca ou educar o mercado, deve continuar a ter em conta o
seu público, o que vai transmitir e qual o canal / influenciador mais indicado.
Depois de identificado o público, o próximo passo é identificar os canais de comunicação mais
adequados. Se o seu público gosta de video, o Youtube e os vídeos podem ser uma solução. Se
gostam de artigos e ebooks, o facebook, o blog e as landing pages podem ajudar a influenciar o
seu público; tudo depende dos canais de comunicação do seu público e adequar com os futuros
influenciadores digitais.
Assim se chega à fase da escolha dos influenciadores digitais. Para além de se perceber se são
os mais adequados, é necessário estudar as suas métricas, o seu alcance, campanhas que já
efetuaram e quais os resultados, qual o valor da parceria e qual o retorno que podem dar e por
fim, se a parceria tem futuro a médio-longo prazo ou se apenas é uma campanha sazonal.

Escolher um influencer é mais difícil do que parece: se o influencer A tem 1 milhão de seguidores
e o influencer B tem 10 mil seguidores, a tendência é escolher o primeiro. Mas se o nosso core
business é produtos de limpeza automóvel e se o influencer B é opinion maker em
automóveis e o influencer A em vários produtos, qual deve ser a escolha final?
O número de seguidores, likes e partilhas deve ser importante, mas a métrica de engagement,
leads e conversões deve ser ainda mais importante. Do que vale escolher o influencer A, se
vamos chegar a 100 mil pessoas mas a taxa de interação é de 1% (mil pessoas) se no influencer
B, vamos chegar às 10 mil pessoas com uma tia de interação de 10% (mil pessoas), com um
custo mais reduzido, altamente segmentado e com leads qualificadas?
É neste sentido que chegam os nano influenciadores.

O que são nano-influenciadores?

Os nano-influenciadores são os designados de consumidores comuns, com comunidades mais
reduzidas (entre 1000 a 30 mil seguidores) e que se orientam por valores, levando a que a sua
opinião seja altamente mais valorizada pela a sua comunidade.
Apresentam taxas de interacção mais elevadas, com índice de 10 a 11% e custos mais baixos.
São excelentes para marcas ou negócios mais pequenos, em que apresentam budget curtos mas
que encontram nos nano-influenciadores uma solução de brand awareness e interação com o
mercado. (Fonte: Strain)
Se são a solução para todas as campanhas? Possivelmente não. Mas são um bom caminho para
campanhas e marcas especificas.

Afinal, que tipo de influenciadores existem?

Atualmente, podemos definir vários tipos de influencers:
Macro – influenciadores: comunidades com um grade volume de seguidores e que por norma,
associamos a celebridades e figuras públicas. Apresentam um grande alcance de pessoas, no
entanto, apresentam diversos públicos de seguidores;
Micro – Influenciadores: caraterizado por bloggers e criadores de conteúdos, apresentam
audiências especificas, com um número mais reduzido de seguidores, mas que partilham as
mesmas ideias e opiniões. Apresentam com isso, um maior engagement e partilha de conteúdos;
Nano – influenciadores: Seguidos por familiares e amigos e com elevada taxa de interação,
apresentam números mais pequenos de seguidores, em comparação com os micro-
influenciadores mas no entanto, tem taxas de interação elevadas, comparado com os restantes,
em termos de engagement e aquisição de leads. Funcionam em muitos casos como estratégias
de “Advocacy” para as marcas.

Todos eles são importantes no mercado, todos apresentam bons resultados mas pertence à
marca perceber qual o mais adequado, de forma a não prejudicar o trabalho da empresa e o
trabalho do influencer. Como em todas as profissões, existem bons e maus influencers e por
vezes, são os maus influencers que prejudicam de quem leva o seu trabalho a sério e procura
gerar conteúdo relevante para o seu público e parceiros de negócio.
Nota: o número de seguidores varia conforme o mercado analisado. Por exemplo, o que em
Portugal pode ser um macro – influenciador quantitativamente, nos EUA pode ser um micro –
influenciador. Mais do que analisar o número de seguidores, é importante perceber o impacto e a
qualidade da audiência.

Fonte:
Dados sobre nano-influenciadores – https://www.strain.site/influencer

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